quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

CONCURSO Árvores de Natal MAC 2010

A MAC lançou um desafio às escolas de Lisboa: Decorar as suas instalações com árvores de Natal desenvolvidas a partir de materiais reciclados!

O desafio foi aceite por algumas escolas e o resultado não podia ser melhor! Imaginação, Criatividade e muita Boa Vontade pautam todos os trabalhos que vieram alegrar os espaços da MAC.

Conheça aqui  os projectos e VOTE NO SEU FAVORITO com um GOSTO!

No dia 6 de Janeiro iremos premiar os 3 trabalhos mais votados!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dar voz à saúde - Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa

Sabia que o dia 15 de Novembro é o Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa?

De forma a marcar este dia, a MAC em parceria com a Sapovídeos desenvolveu o vídeo "O Puerpério na MAC" em Língua Gestual Portuguesa, no qual a Dr.ª Guida Gomes (Interna do Internato Complementar de Obstetrícia e Ginecologia da MAC), com a Interpretação em Língua Gestual Portuguesa pela Andreia Vieira (Aluna Finalista da Licenciatura Língua Gestual Portuguesa), explica o que as senhoras grávidas:
  • Deverão levar nas suas malas para a MAC, para elas e para os seus bebés;
  • Quando deverão dirigir-se à Maternidade;
  • Que documentos são necessários apresentar;
  • O que acontece depois do bebé nascer;
  • E, que papel deverão desempenhar os acompanhantes e visitas.

A Maternidade Dr. Alfredo da Costa (MAC) acredita que é, sem dúvida, fulcral celebrar este dia, alertando-nos - a todos - para as dificuldades que as pessoas surdas, actualmente, ainda enfrentam, como poderá perceber pelo artigo, em baixo, de Andreia Viera:


DAR VOZ À SAÚDE

Muitas são as dificuldades que as pessoas com deficiência auditiva enfrentam, actualmente, nos hospitais e centros de saúde. Apesar das evoluções tecnológicas, a diferença ainda se destaca e muitos obstáculos têm de ser ultrapassados.

Existem vários tipos de surdez, entre elas a profunda e a parcial. Um Surdo profundo não ouve qualquer tipo de som, por isso, tem uma maior dificuldade em oralizar, ao contrário de um Surdo parcial, que por ter capacidade em ouvir alguns sons, normalmente percebe e é percebido.

Consequentemente, um Surdo profundo raramente vai a serviços hospitalares sozinho. Pois, ao não conseguir emitir sons, não consegue fazer-se perceber, tendo, assim, a necessidade de estar sempre acompanhado. São, então, as pessoas que o acompanham que se dirigem à recepção e que falam com os profissionais de saúde, transmitindo a informação ao Surdo através dos seus próprios códigos, ou se o mesmo souber, através da Língua Gestual Portuguesa.

José Luís, Surdo Profundo e Liliana Almeida, Surda Parcial, confidenciam que as dificuldades sentidas no Sistema Nacional de Saúde dependem, geralmente, da sensibilidade da pessoa que os atendem. Porém, é frequente, que o Surdo Profundo tenha de recorrer ao uso da escrita para ser percebido e para perceber.

Já, o Surdo Parcial, como normalmente consegue oralizar, não sente a necessidade de ser acompanhado. O maior entrave que pode ocorrer nesta situação é algum desconhecimento de vocabulário. Isto é, se o Surdo não conhecer ou não perceber uma palavra, o profissional de saúde terá muita dificuldade em se explicar, mesmo recorrendo à escrita, como o Surdo não conhece a palavra, não o vai esclarecer.

Tal como Marta Amaral, Surda Parcial, afirma, apesar do Surdo Parcial ser capaz de oralizar, é importante, que este, bem como o Surdo Profundo, avise, antes da consulta, de que se é Surdo, assim os Secretariados e Profissionais de Saúde irão poder chamá-los sem ser através do altifalante.

A opinião é geral no que toca às dificuldades sentidas pelas pessoas que estão no atendimento. Os Surdos concordam que os ouvintes só percebem os seus problemas recorrendo à mímica e aos gestos deíticos, ou seja, apontar para o que lhes dói.

Normalmente, quem facilita a comunicação são os pais, que já conhecem os filhos e explicam aos médicos o que eles têm. Mas mal entra um Surdo num centro de saúde ou num hospital, “os médicos ficam um pouco assustados”, confirma José Luís, pois “têm receio de não conseguir ajudar e falhar na resolução do problema”, sustenta Marta Amaral. “A escrita é sempre uma constante”, concluem.

Para um melhor serviço médico dirigido aos Surdos, o ideal seria a existência de intérpretes de Língua Gestual Portuguesa nas várias Unidades hospitalares. Contudo se, pelo menos, os profissionais de saúde soubessem Língua Gestual Portuguesa ou tivessem conhecimento de alguns gestos básicos, as dificuldades sentidas pela População Surda, no que diz respeito ao Sistema Nacional de Saúde, não seriam tantas.

Por fim, poderei afirmar que o mundo dos Surdos tem evoluído, porém está longe de ser perfeito. Ainda há muito para mudar. A saúde é um direito de todos e para todos. E, com a evolução que as tecnologias têm sofrido, é possível, que num futuro próximo, o acesso à informação na saúde (e não só) esteja em pé de igualdade para todos.
 
Andreia Vieira

Aluna Finalista da Licenciatura em Língua Gestual Portuguesa

Escola Superior de Educação de Coimbra - IPC

 


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia Mundial da Terceira Idade na MAC

No passado dia 28 de Outubro de 2010, foi celebrado na MAC o Mundial da Terceira Idade.

Este dia, foi proclamado pelas Nações Unidas como forma de chamar a atenção da sociedade para a sua população idosa.

Porém, segundo o geriatra Jardim Ramos as pessoas não devem viver angustiadas com os anos (que têm) não devendo ser um peso, mas um trunfo. Jardim Ramos relembra o papel activo que ainda desempenham muitos idosos na nossa sociedade. Salienta que a evolução da medicina e da sociedade permite-nos ter uma vida melhor, mais saudável e por mais tempo na chamada Terceira Idade.

Aos Idosos, de hoje, é necessário reconhecer-lhes, igualmente, o seu papel como agentes de equilíbrio de relações afectivas no seio familiar. São, muitas das vezes, o motivo da troca de saberes e experiências intra e inter-familiares, tornando-se fundamentais para a transmissão de valores e culturas, permitindo-lhes a sua continuidade.

Portanto, celebrar o Dia Mundial da Terceira Idade, será celebrar (e incentivar) o papel activo que os nossos Idosos têm na sociedade, a sua importância na transmissão de saberes e no equilíbrio afectivo das muitas famílias portuguesas.

Na MAC, este dia, foi, então, comemorado juntamente com os Utentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com o apoio da Associação para a Dinamização da Baixa Pombalina (ADBP).

Neste dia, mamãs, bebés e funcionários MAC foram encantados pelas belíssimas canções de embalar do Grupo Coral do Centro Social de São Boaventura.


Para além desta actuação, os vários participantes da iniciativa ofereceram, ainda, ao Banco do Bebé alguns artigos confeccionados por eles (mantinhas, botinhas, livros de pano, entre outros) de forma a apoiar os bebés de famílias mais carenciadas, nascidos na MAC.

Por fim, encerrámos a inciativa Dia Mundial da Terceira Idade na MAC com um lanche divinal, oferecido pela Casa Chinesa e pela Pastelaria Suiça (ADBP).



Para a visualização de mais fotos visite o Facebook da Maternidade Dr. Alfredo da Costa e consulte o albúm Dia Mundial da Terceira Idade na MAC.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

QUESTIONÁRIOS DE SATISFAÇÃO dos Serviços de Alimentação na MAC

Solicita-se a todos os colaboradores, utentes, acompanhantes e visitas MAC o preenchimento dos questionários de satisfação, referentes ao Bar, Refeitório e alimentação nos Internamentos (que poderão ser encontrados na barra lateral).
A medição da satisfação de cada um é fundamental na persecução da melhoria contínua da instituição, sendo, por isso, fulcral o preenchimento dos questionários.

Relembramos que os questionários são de natureza confidencial e anónima! Não deixe de os responder e ajude a MAC a melhorar:
 
Questionário BAR
Questionário REFEITÓRIO
Questionário INTERNAMENTOS

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Semana Mundial do Aleitamento Materno na MAC

Entre os dias 4 e 8 de Outubro comemorou-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno, uma semana que enfatiza a importância da amamentação para o desenvolvimento saudável dos Bebés.

O arranque desta semana na MAC foi marcado pela visita da Sra. Ministra da Saúde, Dra. Ana Jorge, que veio salientar os benefícios do aleitamento materno.

Durante a visita, a Sra. Ministra esteve no Espaço Amamentação da MAC, onde conversou com uma mãe, e nos puerpérios. Para finalizar, foram visitados os Cuidados Intensivos e Intermédios e o Banco de Leite Humano, que apresentou um balanço do seu impacto.

Veja o video da visita da Sra. Ministra da Saúde, Dra. Ana Jorge:
 "Amamentar torna uma Criança mais Feliz"
A temática do Banco Leite Humano em Portugal foi ainda abordada na Conferência sobre Aleitamento Materno, organizada pela UNICEF, a 7 de Outubro, sob o tema “Apenas 10 passos para ser amigo dos Bebés”.


Nesta conferência participaram activamente, a Enfermeira Gabriela Croft Moura, como moderadora, o Dr. Israel Macedo, responsável pelo BLH da MAC e a Enfermeira Esmeralda Mealha, Enfermeira chefe dos cuidados Intensivos e Intermédios da MAC, como palestrantes.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Dia da Infância e a Consulta de Pediatria da MAC

O Dia da Infância, celebrado no passado domingo, 3 de Outubro, surgiu após a aprovação da convenção sobre os Direitos da Criança (a 20 de Novembro de 1889), pela Assembleia das Nações Unidas.

A celebração deste dia visa alertar a sociedade da necessidade de respeitar os direitos da Criança, estabelecidos por vários Países (onde se inclui Portugal). Relembrando que as crianças têm direito à vida, a opiniões e sentimentos próprios, devendo ser respeitadas por todos. Este dia é, igualmente, um dia de reflexão sobre as condições de vida das “nossas crianças”.

Sendo a Infância – o período de vida que vai desde o nascimento até aproximadamente o 11ºano de vida de uma pessoa – é, por conseguinte, uma fase de grande desenvolvimento físico e psicológico, marcado pelo gradual crescimento de altura e peso da criança e por graduais mudanças no comportamento da pessoa. É, ainda, durante a Infância que o ser humano adquire a as bases para a sua personalidade.

Assim, pelas várias razões apontadas, é importante a observação, pelos profissionais de saúde, das crianças durante este seu período de vida, a infância.

Na Consulta de Pediatria da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, em observações sequenciais, é feita a avaliação do desenvolvimento físico, psicomotor e comportamental das Crianças.

Ouça o Podcast Dia da Infância e saiba mais sobre a Consulta de Pediatria da MAC na voz da Dr.ª Carla David, pediatra há 4 anos na Maternidade Dr. Alfredo da Costa.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Conferência sobre Aleitamento Materno - Apenas 10 passos para ser Amigo dos Bebés



Para assinalar a Semana do Aleitamento Materno, a UNICEF/Comissão Nacional da Iniciativa dos Hospitais Amigos dos Bebés irá desenvolver a Conferência sobre Aleitamento Materno – Apenas 10 passos para ser Amigo dos Bebés.

 
A Conferência irá decorrer a 7 de Novembro no Infarmed, Parque de Saúde de Lisboa, contando com intervenções de Profissionais da Maternidade Dr. Alfredo da Costa.







terça-feira, 21 de setembro de 2010

Questionários de Satisfação

Solicita-se a todos os colaboradores, utentes, acompanhantes e visitas MAC o preenchimento dos questionários de satisfação, referentes ao Bar, Refeitório e alimentação nos Internamentos (que poderão ser encontrados na barra lateral).

A medição da satisfação de cada um é fundamental na persecução da melhoria contínua da instituição, sendo, por isso, fulcral o preenchimento dos questionários.

Relembramos que os questionários são de natureza confidencial e anónima! Não deixe de os responder e ajude a MAC a melhorar!


Nota: Apenas será considerada uma resposta por indíviduo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Visitas Guiadas na MAC

Sabia que a  MAC organiza visitas guiadas nas suas instalações a futuros pais?

Porque a criação de um laço com os futuros pais é importante desde o primeiro contacto, a MAC abre  as suas portas, permitindo uma familiarização dos pais com os espaços e reforçando a confiança.
Estas visitas guiadas existem desde 2008, tendo começado por se limitar às grávidas seguidas pelos Centros de Saúde, passando posteriormente, por solicitação dos pais, a abranger a sociedade em geral. Segundo a Enfermeira Paula Pereira, responsável pelas visitas, é muito importante para os pais terem esta possibilidade de contacto antecipado com a MAC, que lhes permitirá escolher de forma consciente o local de nascimento do filho.

Ouça aqui a Enfermeira Paula Pereira e saiba mais a respeito destas visitas!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A Depressão Pós- Parto (DPP)

Dr.ª Maria de Jesus Correia

Coordenadora do Serviço de Psicologia
da Maternidade Dr. Alfredo da Costa
Uma Depressão Pós-Parto (DPP) é uma depressão que surge na sequência de um parto e resulta da interacção de uma multiplicidade de factores enquadrados numa personalidade emocionalmente frágil e muitas vezes com antecedentes depressivos.
 
Acontece a cerca de 8-10% das mulheres no puerpério.
 
A prática clínica permite-nos perceber que, a maioria das mulheres com diagnóstico de DPP, tiveram, antes da gravidez, outros episódios de depressão reactivos a situações de crise.
 
Vários autores relacionam o aparecimento da DPP com dificuldades emocionais e/ou de relacionamento com o companheiro (pai do bebé), com ausência de projecto de gravidez/maternidade e com experiências de parto e recuperação difíceis.
 
Importa distinguir a DPP do “Blues” Pós-Parto (BPP) . Neste caso, temos uma entidade psico-afectiva relacionada com alterações emocionais normais que decorrem do pós-parto: oscilações de humor (tristeza, vontade inexplicável de chorar, irritabilidade face a situações do quotidiano), alterações dos padrões do sono (sonolência persistente ou insónia) e da alimentação (aumento ou perda de apetite), insegurança relativamente ao cuidar do bebé. Apesar destas queixas, a mulher consegue manter a sua rotina.
 
“Um turbilhão de emoções” 48 horas após o parto: O “Blues” pós-parto
 
O BPP (Blues Pós Parto) acontece a cerca de 60-80% das puérperas; tende a emergir pelo segundo ou terceiro dia do puerpério, habitualmente já em casa após saída da maternidade e pode durar entre uma a três semanas em geral com remissão espontânea; progressivamente, a mulher vai-se apercebendo de um conjunto de mudanças: alterações hormonais, incómodos associados ao puerpério, adaptação às exigências do bebé, e à nova gestão da rotina doméstica. Ser mãe, conduz a uma mudança no estilo de vida da mulher, que deve agora enquadrar e adaptar as suas expectativas associadas ao papel de mãe (muitas vezes idealizadas) com a realidade emergente.
 
Vive-se um turbilhão de emoções, por vezes contraditórias, terreno favorável a um BPP que, em circunstâncias individuais e familiares adequadas, desaparecerá gradualmente.
 
Nesta fase, o apoio e compreensão da família podem fazer toda a diferença. A partilha das tarefas entre a mulher e alguém da sua família, bem como a presença, apoio e confirmação afectiva do companheiro revestem-se da máxima importância.
 
 
Diferença entre BPP e DPP
 
Por vezes, um quadro mais intenso de BPP pode confundir-se com uma DPP e causar alguma preocupação à mulher, ao seu companheiro ou familiares mais próximos.
 
Quando esta questão surge, dever-se-á procurar aconselhamento especializado (psicológico, por exemplo) que ajudará a clarificar a situação, a estabelecer um diagnóstico e a perspectivar a intervenção necessária (psicológica e/ou psiquiátrica se necessário).
 
A procura de ajuda especializada é o ponto de partida para ajudar a superar o sofrimento quando ele se torna marcado e é o fundamental para diagnosticar precocemente uma depressão pós-parto providenciando a correcta intervenção. Sabemos que a iniciativa para este pedido nem sempre é fácil. Por vezes, carrega-se o estigma social da felicidade materna com a incompreensão face ao facto de, a maternidade não ser sempre sinónimo de alegria imediata. É importante ultrapassar esta barreira social e pedir ajuda. Não devemos esquecer que, o principal problema na depressão pós-parto é não ser diagnosticada e tratada atempadamente.
 
 
Sinais de alerta:
 
O sinal de alerta para pedir ajuda deverá ser quando o sofrimento da mulher não só permanece no tempo como também se agrava.
 
     Sinais de alerta que permanecem no tempo e face aos quais deve pedir ajuda:
  • Várias noites sem dormir/ sono permanente
  • Perda de apetite / fome constante 
  • Choro frequente, sem razão aparente
  • Irritabilidade 
  • Manifestações psicossomáticas (por exemplo, dores de cabeça, paragens de digestão)
 
 
Conclusão:

É fundamental que a mulher não receie pedir ajuda profissional de forma a conseguir lidar da melhor forma com esta fase da sua vida.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Espaço Amamentação da MAC

O Espaço Amamentação destina-se a qualquer utente/mãe, que tenha tido um bebé na MAC ou noutro local. Aqui, encontrará informação sobre questões relacionadas com a colheita de leite, ensino da amamentação, cuidados na amamentação, conservação do leite, cuidados com a mama, etc.

Quando a mãe está ainda internada, após o nascimento do bebé, pode dirigir-se ao Espaço onde encontrará especialistas que prestarão a ajuda necessária assim como todos os esclarecimentos sobre as questões relacionadas com a amamentação. Tanto os pediatras como as enfermeiras poderão aconselhar a ida a este espaço para que as Utentes possam desfrutar da ajuda de profissionais competentes preparadas para apoiar as Mães.

Após alta de internamento, pode ainda dirigir-se ao Espaço Amamentação uma mãe que venha à consulta com o bebé, ou ao rastreio auditivo, e peça para recorrer ao mesmo.

O Espaço Amamentação está disponível para receber as utentes que precisam de ajuda.

Caso seja uma mãe cujo bebé tenha nascido noutro Hospital, assim que se desloca à MAC é aberto processo, primeiramente para poder ter acesso ao Espaço;

As utentes podem ainda ser enviadas pelo Centro de Saúde onde estão a ser acompanhadas após o nascimento do bebé.

Para todos estes casos independentes, é preenchida uma ficha interna de aconselhamento em amamentação – folha feita pela UNICEF – onde está toda a informação sobre a utente e bebé(s), e tudo o que esteja relacionado com o aleitamento (períodos das mamadas, tempo que o bebé demora a mamar...).

Maternidade Dr. Alfredo da Costa: Semana Mundial do Aleitamento Materno Waba – World Alliance for Breastfeeding Action

Saiba porque a MAC é um Hospital Amigo dos Bebés

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Semana Mundial do Aleitamento Materno Waba – World Alliance for Breastfeeding Action


Entre dia 1 e dia 7 de Agosto comemora-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno, sob o tema “Aleitamento Materno – Apenas 10 Passos!”.

Numa iniciativa da WABA – World Alliance for Breastfeeding Action, esta semana marca o vigésimo aniversário da Declaração de Innocenti. Elaborada pela Organização Mundial de Saúde e a UNICEF, no ano de 1990, a Declaração de Innocenti incide na Protecção, Promoção e Apoio no Aleitamento Materno a nível mundial.

Conheça os objectivos da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2010:


 
• Promover os Dez Passos para o aleitamento materno exclusivo;

• Revitalizar as actividades de apoio às mulheres, no âmbito dos sistemas de saúde e respectivos prestadores de cuidados de saúde e comunidades;

• Informar que a protecção, promoção e apoio ao aleitamento materno é um direito humano, da mãe e da criança;

• Garantir que os profissionais de saúde que cuidam de mães e lactentes são adequadamente formados para o aconselhamento e apoio.






Durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2010, a MAC, enquanto Hospital Amigo do Bebé, dará a conhecer alguns dos seus projectos e Iniciativas que fomentam o Aleitamento Materno.








sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dia da Amizade, o Balanço de quem o Conduziu:

Tal como foi prometido, no artigo anterior, segue-se o balanço (sob a perspectiva de quem o conduziu) das várias dinâmicas realizadas no passado dia 20 de Julho, Dia da Amizade: 

A Dr.ª Maria de Jesus Correia, Psicóloga Clínica e Coordenadora do Serviço de Psicologia da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, teve sobre sua alçada a primeira dinâmica do dia  - O Afecto -  e segundo ela "Habitualmente Afecto  é um termo geral utilizado para exprimir os fenómenos da afectividade que incluem as nuances do desejo, do prazer e de dor, presentes nos indivíduos sob a forma de sentimentos e emoções; é um elemento essencial para o ser humano; é o afecto que nos proporciona a motivação necessária para crescermos, amadurecermos e também para nos compreendermos a nós mesmos e às pessoas com quem nos relacionamos."

 Dr.ª Maria de Jesus Correia defende, ainda, que "A investigação nesta área diz-nos que, os indivíduos que trabalham e desenvolvem a afectividade se  relacionam melhor consigo próprios e com as pessoas que o envolvem ou seja, viver o afecto é contribuir para a melhor qualidade de vida."

Assim, "Considerando que grande parte das experiências de um indivíduo são vivenciadas em ambientes de trabalho, é de grande importância a sua abordagem no meio profissional e o Dia da Amizade, celebrado no contexto profissional, é uma grande oportunidade para o fazer. "

"Neste sentido, foi realizada uma dinâmica de grupo designada de “Dinâmica do Afecto”  que reuniu  oito participantes de diferentes áreas profissionais (psicologia, enfermagem, assistência operacional, medicina, assistência……) com uma duração de aproximadamente uma hora. Quebrado o gelo inicial, desenvolveu-se uma dinâmica de crescente proximidade, envolvência e intensidade emocional onde foram fluindo as expressões de afecto. Todo o contexto permitiu exercitar manifestações de afecto e carinho tornando progressivamente mais fluída a expressão das emoções positivas entre os participantes. Foram debatidas as diferentes reacções exibidas (intensidades, tipos de expressão e inibição) e enquadradas nas respectivas características individuais."

Dr.ª Lilia Brito, Psicóloga Clínica da MAC, conduziu a segunda dinâmica daquele dia, onde se pretendeu " sobretudo, falar sobre a importância da interacção entre os participantes do grupo, e dinamizar um espaço de “conversa”. Focando-se  "principalmente na importância do sorriso, do papel do outro e da amabilidade, como instrumento privilegiado das relações sociais."

Isto porque, "Se considerarmos uma instituição como um agrupamento de pessoas, que ocupam determinados lugares e desempenham diferentes funções, facilmente percebemos que todos os seus elementos se encontram inseridos numa rede de relações em permanente interacção. Tal facto implica, que todos nós temos, por isso, um compromisso relacional e uma parcela de responsabilidade pelo bem-estar de todos".

"A este compromisso e responsabilidade acresce a necessidade vital, que todo o ser humano tem, de vir a ser reconhecido, valorizado e aceite pelos demais. O vínculo do reconhecimento, tem por isso uma primazia institucional, na medida em que permite o reconhecimento da existência e valorização dos seus elementos e o desenvolvimento de relações interpessoais mais “sorridentes”.


Por último, pudemos contar com a presença de Kyra (certificada, como Professora de Yoga do Riso, pela Dr. Kataria's School of Laughter Yoga, há cerca de quatro anos), que presenteou  os vários colaboradores MAC, participantes, com uma sessão de Terapia do Riso.

Estar "com aquela "brigada" tão especial, referindo-se aos participantes da sessão, "pessoas unidas pela ESCOLHA em nos ajudarem, na saúde", rara Kyra, foi uma oportunidade "muito gratificante". 

Diz ainda, que foi "um grupo muito receptivo e atento ao que sessão poderia trazer de novo para uma rotina cheia de desafios. Um grupo com vontade de evoluir, de se superar." Para Kyra, "foi um grupo rico que me emocionou." Perguntando "o Que seria de nós, se o pessoal da saúde fosse "indiferente"?". 

A Terapeuta dá os "Parabéns à MAC pela iniciativa", esperando, que a mesma "inspire outros locais. Todos ganhávamos!". Termina desejando "Saúde com riso para todos!"

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Dia da Amizade Celebrado na MAC

A origem do Dia Internacional da Amizade é um pouco controversa, ninguém sabe ao certo como foi exactamente que surgiu este dia dedicado, especialmente, aos amigos e à amizade.Acredita-se, contudo, que a ideia tenha partido de um dentista argentino, Enrique Febraro, inspirado pela chegada do Homem à lua. Febraro considerou esta vitória científica como uma oportunidade para fazer amigos em outras partes do universo, defendo o lema “Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro”.


Mas mais importante que celebrar a oportunidade de fazer amigos em outras partes longínquas, deverá ser o celebrar a amizade entre aqueles que nos rodeiam, criando oportunidades para conhecer, realmente, aquelas pessoas que partilham connosco a maior parte do nosso dia-a-dia. 

Assim, como foi publicado no artigo anterior, foram realizadas três dinâmicas de Grupo no Dia da Amizade na MAC. Incentivando-se os vários colaboradores a conhecerem-se entre si, a aumentarem o espírito de equipa e, sobretudo, a criar e reforçar laços de amizade entre si.

No vídeo, em baixo, poderemos ver algumas recordações daquele dia: 



Nas dinâmicas do Dia da Amizade  pudemos contar com a presença de profissionais MAC de vários serviços e áreas distintas (enfermagem, assistência operacional, psicologia, medicina, administrativos, entre outros). 

Dinâmicas que, para Carlos Silva (SIE), foram "bastante úteis para nos conhecermos melhor, quebrar barreiras no que diz respeito a medos de expressar os afectos e, não menos importante, melhorar nas tarefas diárias da MAC".  

Inês Machado (Enfermera Chefe do SU), que teve a oportunidade de participar em duas dinâmicas: Afecto e Terapia do Riso, afirma que "Sendo momentos completamente distintos, são muito gratificantes. É de repetir dando a oportunidade a que outros profissionais, não só de se conhecerem noutro registo, como de se conhecerem um pouco mais ... estreitando os laços de amizade/profissional."

Por último, Sofia Carrêlo (Fisioterapeuta) começa por "felicitar este tipo de actividades institucionais, que promovem a interacção entre os diversos funcionários, que embora habituados a contactar entre si diariamente, em contexto profissional, raramente se permitem comunicar para lá da farda. Foi óptimo que durante um dia, alguns de nós tenham conseguido desfardar-se, e se tenham limitado a ser pessoas, colegas; foi fantástico que tenham conseguido, de forma mais ou menos emotiva, com mais ou menos constrangimento, interagir, comunicar e falar de emoções, afectos, assim como, de tensões e atritos", Sofia, dá, ainda, "os parabéns às colegas responsáveis por dinamizar e moderar as diferente dinâmicas; tenho a certeza que conseguiram surpreender".

Gostaríamos, ainda, de dar um especial Obrigado por todo o apoio dado e disponibilidade na realização da Iniciativa Dia da Amizade à Dr.ª Maria de Jesus Correia, à Dr. Lilia Brita e à Terapeuta Kyra e à Loja do Gato Preto

No próximo artigo iremos apresentar o balanço do Dia da Amizade, segundo a perspectiva de quem o conduziu. 

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia da Amizade - Vamos Sorrir em Equipa?


O dia 20 de Julho de cada ano é dedicado aos amigos. Celebrando-se, assim, a Amizade - o laço de carinho e apreço que une as pessoas.

A MAC, sendo uma instituição onde o sentimento predominante é a Felicidade, a Amizade deverá não só ser comemorada como, também, incutida entre todos nós e por cada um de nós.

Neste sentido, no Dia da Amizade serão realizadas três Dinâmicas de Grupo, abertas a todos os colaboradores.

As inscrições nas Dinâmicas de Grupo são limitadas, obrigatórias, e Gratuitas.


As dinâmicas:


  • Afecto (Dr.ª Maria de Jesus Correia - Serviço de Psicologia MAC), nesta dinâmica serão exercitadas as manifestações de carinho e afecto, objectivando facilitar a expressão de emoções positivas entre os colaboradores MAC (das 10h00 às 11h30, Sala da Faculdade);

  • Sorriso Milionário (Dr.ª Lília Brito - Serviço de Psicologia MAC), tem como objectivo integrar e desenvolver uma relação de grupo de forma descontraída e divertida (das 11h30 às 13h00, Sala da Faculdade)

  • Terapia do Riso (Terapeuta Kyra- www.aprendizesdoriso.blogspot.com), esta acção, com os vários exercícios liderados pela terapeuta Kyra, terá como fim proporcionar aos colaboradores MAC uma oportunidade para libertarem o stress do seu quotidiano e estreitarem laços de companheirismo entre colegas através do riso (das 14h30 às 16h00, Ginásio da MAC)

VAMOS SORRIR EM EQUIPA?



Para mais informações entre em contacto através do Email: gic@mac.min-saude.pt e/ou Ext. 1012



Siga esta iniciativa, também, no Facebook da Maternidade Dr. Alfredo da Costa.



quarta-feira, 30 de junho de 2010

Campanha MAC & Banco do Bebé - Juntos Fazemos Mais

Veja aqui a reportagem transmitida no Jornal da Uma da TVI (15/06/2010) sobre a Campanha MAC & Banco do Bebé - Juntos Fazemos Mais.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Famílias de Acolhimento de Crianças

Entrevista com a equipa de Acolhimento Familiar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

«Famílias de Acolhimento de Crianças»


O que é o Acolhimento Familiar?

O acolhimento familiar é uma medida de promoção e protecção de crianças, integrada no sistema de protecção legal em vigor e, como tal, aplicada pelas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens ou pelos Tribunais. Tem como objectivo acolher temporariamente uma criança em situação de especial desprotecção ou vulnerabilidade, numa família seleccionada para o efeito, obedecendo a determinados requisitos dentro de um processo de selecção enquadrado por uma equipa técnica, que visa garantir, por um lado, a sua protecção e, por outro, o espaço necessário à estabilização da sua família natural enquanto esta não possa assumir as suas funções parentais.


As crianças passam a viver em casa das famílias de acolhimento?

Sim. As crianças que beneficiam da medida de acolhimento familiar passam a viver em casa da família de acolhimen­to, integrando este núcleo familiar, enquanto durar a impossibilidade de regresso à sua família natural. O objectivo, no entanto, é o de que a criança venha a reintegrar a sua família de origem, evitando a quebra de laços e ruptura familiar. Durante este período, a família de acolhimento é responsável por cuidar e educar a criança, apoiando-a e integrando-a igualmente nas diversas esferas da sua vida (escola, actividades de tempos livres, saúde, etc.).


Quem se pode candidatar?

Existem diversos requisitos que o candidato a família de acolhimento deve reunir, como por exemplo ter idade superior a 25 anos e inferior a 65, podendo ser pessoa singular ou casal, e, no caso da Santa Casa, por inerência à competência que possui para actuar na área geográfica da cidade de Lisboa, ser residente na cidade de Lisboa. Quem resida fora da cidade de Lisboa deve dirigir-se aos serviços da Segurança Social da sua área de residência.


As famílias de acolhimento passam por um processo de selecção?

Sim. Um dos factores que se reveste de especial importância nesta fase é a avaliação da motivação do candidato, uma vez que esta influencia fortemente o posicionamento do candidato face à função que deseja assumir e, deste modo, a qualidade da relação que estabelece com os outros intervenientes no processo (criança, família natural e Equipa Técnica), bem como a qualidade do contexto familiar que irá proporcionar à criança.

A família de acolhimento deverá ser capaz de colocar os seus recursos humanos, afectivos e materiais na protecção de uma criança que deles necessite, perspectivando-se como elemento activo na construção de uma sociedade mais solidária.

A selecção envolve diversos momentos, como a avaliação em contexto real através de visita domiciliária, entrevistas psicossociais, avaliação psicológica e, finalmente, formação. Entendemos que o processo de selecção é relativamente exigente, mas esse facto decorre, inevitavelmente, da responsabilidade e natureza das funções que a família de acolhimento deverá assumir.


Quais os apoios que as famílias de acolhimento beneficiam?

As famílias de acolhimento beneficiam de sessões de preparação e formação, atenção individualizada, intervenção técnica durante (e pós) o acolhimento da criança, apoio telefónico durante 24 horas por dia para situações de emergência, contactos com outras famílias de acolhimento para troca de experiências e direito a auferir uma retribuição mensal pelo serviço prestado e ainda a um subsídio para a manutenção por cada criança acolhida. Temos consciência de que ser família de acolhimento é exigente, pelo que o apoio durante 24h por dia é muito importante para que a família se sinta sempre acompanhada.


Qual a relação que se espera existir entre a família de acolhimento e a família natural da criança?

Como já referimos, um dos princípios inerentes ao Acolhimento Familiar é o da reintegração da criança no seio da sua família natural. Nesta medida, durante o acolhimento da criança devem ser promovidos contactos entre esta e a sua família, mantendo-se e desenvolvendo-se a qualidade da relação. Espera-se que a relação entre família de acolhimento e família natural vá evoluindo positivamente durante o período de acolhimento num processo em que a relação entre ambas se vai estreitando de forma a que tanto a família de acolhimento, como a família natural e, principalmente, a criança, sintam fazer todos parte de uma Equipa conjunta que trabalha para um objectivo comum – a protecção da criança. À medida que esta dinâmica relacional se vai construindo ao longo do acolhimento, também os contactos entre família de acolhimento e família natural vão sendo mais próximos e assentes num crescente sentimento de confiança mútua. Ressalvamos, contudo, que não é exigido à família de acolhimento um envolvimento no trabalho de capacitação da família natural, mas espera-se que contribua, e muito, para o fortalecimento da relação entre a criança e a sua família natural.


Que intervenção será realizada junto da família natural da criança?

Como já foi dito, um dos pressupostos da aplicação da medida de acolhimento familiar é a previsibilidade de retorno da criança ao seio da sua família natural. Assim, a intervenção a realizar junto desta reveste-se de grande importância e depende não só da equipa técnica, como também da rede social e familiar de apoio dinamizada a cooperar no processo. A família natural deve apresentar potencialidades para a mudança, catalisadas através de uma intervenção técnica para o desenvolvimento das suas capacidades, intervenção que se quer próxima e focalizada, através de um trabalho assente numa relação de confiança e de co-responsabilização entre técnicos e família.

Concretamente, esta intervenção visa o desenvolvimento das competências sociais, pessoais e parentais dos pais/cuidadores através da conjugação de esforços de todos os serviços, sustentados por um plano de intervenção. Concebe-se que o cumprimento deste plano de intervenção possa conduzir a família a um funcionamento mais saudável e, consequentemente, a uma melhoria da sua capacidade de garantir um enquadramento adequado ao desenvolvimento saudável da criança.


A criança acolhida e a família de acolhimento criam laços afectivos fortes. Não será a separação prejudicial?

Uma criança em acolhimento familiar passa a viver com uma família, a partilhar as suas rotinas, a contar com o seu apoio, afecto e disponibilidade para a ajudar e orientar no seu percurso de vida e no seu crescimento e desenvolvimento saudáveis - é desejável que se criem fortes laços afectivos já que é o afecto que permite crescer e ajudar a crescer e a criar ambientes e contextos protectores, seguros e saudáveis, necessários a estas crianças. Contudo, a Equipa Técnica tem a responsabilidade de intervir na adequação das expectativas de forma a que estas sejam o mais realistas possível. O objectivo que se pretende atingir é o de que as famílias acolhimento sejam famílias que colocam à disposição, das crianças que acolhem, o seu património humano e afectivo durante um determinado período de tempo. O contexto da família de acolhimento deve constituir-se como um espaço seguro e protector, meio privilegiado de crescimento e desenvolvimento destas crianças, que lhes garanta vivências positivas num clima de afectividade e fomente o desenvolvimento da confiança nas relações. A “separação” entre criança e família de acolhimento faz parte do processo de acolhimento familiar que, como já referimos, se quer temporário e transitório, sendo este processo devidamente preparado. O regresso da criança a casa apresenta-se como a última fase do programa de acolhimento familiar e, apesar de nesta fase se trabalharem os aspectos mais específicos do regresso (em período nunca inferior a um mês), a sua preparação deve iniciar-se desde o primeiro dia em que a criança é separada da sua família natural, já que quando o acolhimento se inicia todos os intervenientes têm a noção de que irá, um dia, cessar. Todas as intervenções com a criança, com a família natural e com a família de acolhimento devem procurar facilitar este retorno. Assim, a saída da criança da família de acolhimento deve ser devidamente preparada, promovendo-se a participação e o envolvimento da família de acolhimento, da família natural e da criança. Apesar de ser um momento difícil para todos os intervenientes no processo, decorrente dos estreitos laços afectivos que são estabelecidos, a “separação” pressupõe o retorno da criança à sua família natural, e, consequentemente, a concretização do objectivo do acolhimento familiar – acolher a criança temporariamente até que estejam reunidas as condições para o seu retorno à família natural. Por outro lado, a “separação” pode não implicar um corte definitivo, uma vez que a família de acolhimento pode continuar a manter contactos com a criança, mesmo depois de a criança ser reintegrada na sua família natural, pelo que, caso as partes desejem, o contacto entre família de acolhimento e criança não tem de cessar – é, aliás, promovido numa óptica de alargamento das redes de suporte social, tão importantes para o desenvolvimento saudável de crianças e famílias.


Para mais informações aceda a http://www.scml.pt/acolhimentofamiliardecriancas/




Entrevista Publicada com autorização da
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Unidade de Comunicação e Imagem,
Cristina Vaz de Almeida